O Rip Curl Pro Search, em Peniche, atraiu milhares de pessoasEconomia do surf cresce, mas o seu potencial ainda não é totalmente explorado em Portugal, onde se pode praticar desportos de ondas durante todo o ano. Preservação da qualidade das ondas deve figurar nos estudos de impacte ambiental, defende autor de estudo académico.
Pedro Bicudo e Ana Horta referem locais que tinham ondas de alta qualidade e que, devido a intervenções na costa, perderam atractividade. A perda inicial refere-se à perda na qualidade da onda após a intervenção. Em alguns casos, como Lugar de Baixo e Santo Amaro de Oeiras, a pressão dos surfistas permitiu recuperar alguma qualidade (o que tornou a perda final menos pesada).
- Rabo de Peixe, Açores. 2000: Perda inicial: 50%; Perda final: 50%
- Lugar de Baixo, Madeira. 2001: Perda inicial: 100%; Perda final: 40%
- Santo Amaro de Oeiras, Lisboa. 2003: Perda inicial: 50%; Perda final: 30%
- Jardim do Mar, Madeira. 2005: Perda inicial: 50%; Perda final: 50%
- Ponta Delgada, Madeira. 2005: Perda inicial: 100%; Perda final: 100%
- Cabedelo do Douro, Porto. 2006: Perda inicial: 100%; Perda final: 100
Este excelente artigo foi enviado pelo Carlos Duarte, Bodyboarder e responsável por algumas das melhores fotos, de vários Wave Riders Açorianos.
Bom post!
ResponderEliminarO caso de rabo de peixe é gritante.. que asneiraaaaaaaaa monumental :(!
Então lendo o artigo, conclui-se que seriam necessárias 2000 pessoas em permanência, gastando cada 1 deles 1000 euros numa semana. Ok, eu sou o Pai Natal e adoraria surfar no cantim com 500 desses 2000 gajos... parece-me simplesmente surreal.
ResponderEliminarcada um tira as suas conclusões...
ResponderEliminarO Surf açoriano sempre primou pela descrição de todos os seus corredores de ondas, quer sejam surfistas ou bodyboarders, obviamente que continuaremos a ter a mesma descrição que tivemos até agora. Para além disso, os Açores não têm, nem de longe nem de perto, o potencial turistico do Havai, da indonésia ou de outros arquipélagos que sempre foram destinos do surf de massa.
ResponderEliminarUm bem haja aos académicos que se dedicam a estes estudos, para que de futuro, asneiras como as que aconteceram na ilha da Madeira e em outros locais com grande potencial de surf, não venha acontecer o mesmo ou algo semelhante.
ResponderEliminarManuel Gonçalves