O maior parque eólico dos Açores, que está a ser construído no planalto do Graminhais, em S. Miguel, deve entrar em produção em Setembro, com uma potência instalada de 9 megawatts (MW), anunciou esta quinta-feira o director regional de Energia.
A implantação do novo parque eólico, com capacidade para garantir cerca de 10 por cento das necessidades de consumo de electricidade da maior ilha açoriana, integra-se no plano de aproveitamento de energias renováveis no arquipélago, que hoje foi apresentado a um grupo de estudantes na Central Geotérmica do Pico Vermelho.
O director regional de Energia, em declarações à Lusa à margem desta iniciativa integrada nas comemorações do Dia Mundial do Ambiente, revelou ainda que, até ao final do ano, deverá estar concluído o projecto que permitirá duplicar para 9 MW a potência instalada no parque eólico da Serra do Cume, na Terceira.
A implantação de um novo aproveitamento eólico no Faial e o reforço da capacidade produtiva dos parques eólicos do Pico, Graciosa e Santa Maria são outras intervenções programadas para aumentar a autonomia energética da Região, referiu Cabral Vieira, realçando que, neste contexto, assume particular importância o contributo da geotermia.
Os dados que revelou à Lusa indicam que a geotermia, recurso que, a nível nacional, apenas é explorado em S. Miguel, já garante cerca de 40 por cento do consumo eléctrica desta ilha.
Estudos já realizados admitem ser possível a duplicação da capacidade de produção actualmente instalada, mas Cabral Vieira salientou que a concretização de investimentos para reforçar a componente geotérmica depende da adopção de soluções económicas de armazenamento de energia em períodos de baixo consumo, uma vez que, pela sua natureza, a geotermia implica uma produção em contínuo.
A iniciativa hoje promovida pelo Governo Regional dos Açores na central geotérmica do Pico Vermelho pretendeu alertar os estudantes para a importância da aposta nas energias renováveis como meio de preservação do ambiente.
Os Açores estão no bom caminho a nível de energias renováveis! No entanto tenho de dizer que graças a empresas regionais como a EEG e SOGEO que isto é possível e não à Direcção Regional da Energia!
ResponderEliminarBoas ondas!