sexta-feira, 16 de julho de 2010

Wildcards para o Azores Island Pro ou para o São Miguel Island Pro?


Atendendo ao nome dado ao wqs e considerando a pertinência dos comentários que estão a ser feitos, uns posts mais abaixo, seria muito interessante que a organização do evento entregasse algum wildcard a um outro surfista de outra ilha do nosso arquipélago, se não corre-se o risco, como foi referido e bem por um anónimo, deste WQS poder perfeitamente chamar-se São Miguel Island Pro.
É preciso não esquecer que uma maior diversificação da participação de surfistas de outras ilhas do nosso arquipélago, trará a este evento, uma melhor representatividade do surf açoriano e concomitantemente contribuirá como factor de união e de mobilização de outros surfistas e adeptos da modalidade por estes Açores fora.

7 comentários:

  1. Caro Rui

    a propósito desta questão gostava de deixar aqui o seguinte esclarecimento:

    existem 6 vagas para wild cards nesta prova, sendo três para a ASP e três para a organização do evento, este ano em colaboração com a Billabong, patrocinadora, os wild cards foram para o João Guedes, campeão nacional em titulo e único surfista nacional a correr na integra o WQS, Mark Occhilupo e Tom Curren.

    é de referir que o Tom Curren foi, havendo a vontade do atleta em estar presente na prova, uma condição da organização junto da Billabong, uma vez que ele não é patrocionado por esta marca, mas a sua presença traria maior notoriedade e interesse à prova

    À organização (i.e. USBA e DAAZ) não é dada mais possibilidade de escolher wild cards

    o que sucedeu o ano passado foi que perante a desitencia no quadro de alguns atletas e tendo entrado todos os alternates estavam disponiveis alguns lugares de última hora, perante isso a USBA e a DAAZ solicitaram à ASP uma autorização especial para que alguns atletas locais, dos que estavam presentes no local da prova e que tinahm vontade de entrar, pudessem competir tendo essa autorização sido concedida pelo director do circuito e da prova na condição de se algum dos atletas em causa passar o seu heat para a ronda seguinte este teria obrigatoriamente que se inscrever na ASP como atleta profissional e pagar os respectivos seguros e taxas...

    Ou seja só podem inscrever-se em provas da ASP atletas associados na mesma (tal como nas provas da FPS...) quando algum atleta dos açores, de qualquer ilha dos açores, estiver nessa condição e se depender de nós tudo faremos para que lhe seja concedido um wild card numa prova açoriana.

    até lá só em casos extrordinários como o do ano passado

    boas ondas

    Pedro Arruda

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  2. Fica registado o esclarecimento. Contudo se houver este ano alguma desistência de última hora, seria de facto interessante incluir a participação de surfistas de outras ilhas e não só de micaelenses.

    Abraço e claro, boas ondas

    Rui Cabral

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  3. Tenho lido diversos comentários relativo a este assunto e ao objectivo de proteger as ondas chamando a atenção. Tentei sempre manter uma visão distante para entender os dois lados da discussão.

    Agora chega o momento de momentar porque não vale a pena pensar que as pessoas são burras...

    Qual o objectivo de ter uma prova destas se não traz nenhuma mais-valia concreta e duradora para os atletas locais??
    Divulgar para proteger as ondas? Pff.. Relativamente a S. Miguel gostava que alguém me dissesse uma onda que esteja verdadeiramente em risco? (não estou a falar dos erros do passado, estou a falar do presente)
    Para além de não haver nenhuma mais valia real para os atletas de ondas também não há para a sociedade em geral. Dou como exemplo o ano passado, enquanto teve estava a decorrer o WQS a água de Monte Verde limpa limpa e quando acabou... voltou à mesma, desculpem a expressão, merda...

    Fica esta dica: O desenvolvimento começa de dentro para fora e não ao contrário!

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  4. Há muita gente que tem sido enganada com esta coisa de que os campeonatos servem para proteger as ondas. Este falso argumento foi aproveitado por todos aqueles que viram nele uma forma de por em marcha o seu objectivo de tornar os Azores num surfing paradise e com isso encher o bolso ou fazer carreira politica à conta da situação. O beneficios reais são escassos (quase inexistentes) e meramente momentaneos (2 ou 3 dias de praia limpa para inglês ver). Resta saber se todo o dinheiro gasto neste evento não poderia e deveria ser usado para fins realmente úteis. Na realidade a grande parte do dinheiro (prize moneys e afins) deste evento vai para fora da Região, ou seja, é deitado fora pois não têm qualquer utilidade para quem cá vive. Espera-se que a AST não siga o caminho da USBA e que os seus associados não se deixem enganar!!! Quanto a nós micaelenses andamos a ser enganados!

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  5. Numa prespectiva de quem faz surf há muito tempo pelo prazer que daí usufrui e não tem outros objectivos acerca do surf que não esses, tambem humildemente pensando que todo esse tempo lhe possa dar uma perspectiva mais ou menos clara do assunto, diria:
    Vivemos num local priveligiado em certos aspectos num mundo "global" o isolamento regra geral não abre os horizontes e as mentalidades dos individuos, um evento desta envergadura não é o remédio para os males sociais desta região, mas tambem não é esse o objectivo, o dinheiro investido é o numa óptica de divulgação turistica e desiludam-se não o seria para outro fim. Mas claro o surf tem a ganhar e já está a ganhar com isso, não é necessário ser um "iluminado" para perceber que que são despertas sensibilidades para um património por parte de um público que até a altura o desconhecia, que se dá a oputunidade aos mais jovens (e aos mais velhos :-)) de contactarem com o mais alto nivel do surf.
    Mais uma vez refiro e agora quase um ano depois do 1º Açores Pro, continuo a surfar por vezes sozinho ou com 2 ou 3 amigos em ondas perfeitas nas nossas praias.
    Por mim vou continuar como sempre á espera de boas ondas e a surfar sempre que possível, claro que só não estarei na Ribeira Grande em Agosto se não puder e provávelmente com boa disposição.

    Haja Ondas e Sol para todos !

    Perna

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  6. Caro Amigo Perna.

    Estou de acordo contigo, reforçando a ideia, que passado um ano sobre o 1º "Azores Islands Pro" continuei a surfar com o pessoal do costume e por vezes sozinho um pouco por todo o lado. As Hordas de crowd "estranjeiro" que viriam por ai abaixo dropinando tudo e todos nunca chegaram a aparecer. No entanto apareceram nos sítios do costume, Indo, mentawai, Maldivas, Austrália, Hawai e por ai fora...

    Em relação aos €€€ que muito preocupam a malta (e muito bem),achor que sacar umas "massitas" ao Governo para ver o melhor surf do mundo uma vez por ano não ofende ninguém. Principalmente guando se gasta balúrdios em subsidios a equipas de Hoquei, Andebol, Voleibol, Basquetebol e principalmente futebol onde muita vezes nem um miserável jogador é Açoriano.

    Por isso, quem gosta de surf nas suas diversas dimensões, tem que admitir que ver ao vivo Occy, Curren...Medina, Irons...entre outros, na sua praia é um privilégio que não está ao alcance de todos. Custa dinheiro,...pois custa...mas antes gasto assim, do que em fogo de artifício e obras de gosto duvidoso.
    Abraço a todos.

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  7. Lidos os comentários acima, resta-nos subscrever estes dois últimos e agradecer aos organizadores a possibilidade de ver em directo e ao vivo a nata do surf mundial. Parabens aos organizadores e boas ondas.

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